
Você foi chamado para tocar bateria para o roqueiro Marilyn Manson, você se surpreendeu ao ser ofertado esse cargo?
Não fiquei surpreso, já que isso é bastante comum no meu mundo. Eu tive que apanhar um monte de coisa, como aprender quase 30 músicas em 2 semanas, pois eles já estavam ensaiando quando me juntei a banda, então eu pratiquei todos os dias antes de ir diretamente aos ensaios. A música é tão boa que foi explosivo e bastante divertido apesar de um pouco cansativo.
Você mencionou na entrevista ao MikeDollBear.co.uk que Marilyn Manson o convidou para retornar a casa dele e vocês “tiveram uma ótimo papo”, foi um momento um pouco surreal para você?
Sim, terminei a audição de 5 músicas e correu tudo bem, nós conversamos um pouco depois e, em seguida, ele partiu. Eu estava começando a desmontar meus aparelhos e seu assessor veio até a mim e disse: “você esta indo para casa agora, ele quer tocar o novo álbum para você”.
Foi um pouco surreal, eu estava sentado ao lado de Manson e ele na bateria olhando para mim e se referindo a todos os toques e batidas como sendo “minhas partes”, então percebi que era um bom sinal. O álbum ‘Born Villain’ é incrível e depois de ouvi-lo, estava certo que queria excursionar com a banda. Ele me disse que seria obrigado a ouvir mais algumas pessoas no dia seguinte, mas tive a impressão que ele estava atiçado com minha maneira de tocar e recebi uma ligação dele no dia seguinte acolhendo-me “a maior banda do mundo”!
Você acabou de dizer que quando foi lhe oferecido a posição na banda, Marilyn Manson ficou atiçado em trabalhar com você. Isso deve ter vindo como um grande elogio por todo seu trabalho duro.
Sim, é sempre incrível quando um artista te elogia ou expressão seu entusiasmo em fazer música com você. É algo que faz todos aqueles milhares de horas gastas praticando ao longo dos anos parecerem valer a pena. Toquei no ‘Revolver Golden Gods Awards’ na noite passada com Manson em Los Angeles.
Logo após o show, estava ao lado do palco recuperando meu fôlego e vejo o mestre da cerimônia da noite, Alice Cooper, saindo do palco e o ouvi dizendo: “Quem era aquele baterista?” Quem é esse cara? Alguém sabe quem é o baterista?”
Ele dizia bem alto, enquanto vinha em minha direção, e eu estava pensando: “Será que ele está falando de mim?”, e quando ele me viu na saída, apertou minha mãe e disse: “Quem é você? Incrível apresentação cara, muito, muito impressionado com a sua bateria!”
Expliquei-lhe que havia aberto um show dele no outono com o The Dolls, mas eu estava com o rosto pintado e não sei se ele entendeu. Foi um momento muito surreal e foi NOITE PASSADA! Alice Cooper ainda faz shows matadores e me deu um elogio sincero incrível. Ele fez minha noite e momentos como esse fazem tudo valer a pena.
fonte:http://www.manson.com.br/
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